terça-feira, 20 de setembro de 2011

Aniversário da Professora Sandra.

Neste dia tão especial (20/09/2011) os alunos do PET 37 juntamente com a Assunta organizaram uma pequena comemoração para a Profº Sandra.


















A arvore dos meus amigos

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.

A todas elas chamamos de amigos. Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e mãe. Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros e nos trazem muitas alegrias.

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estou perto.

Falando em perto, não podemos esquecer-nos dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.

Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que os que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria através das lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.

Desejo a você, folha de, minha árvore. Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade.
Hoje e sempre. . . Simplesmente por que: Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.

Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.


Um comentário:

  1. Os amigos não precisam estar ao lado para justificar a lealdade.
    Mandar relatórios do que estão fazendo para mostrar preocupação.
    Os amigos são para toda a vida, ainda que não estejam conosco a vida inteira.
    Temos o costume de confundir amizade com onipresença e exigimos que as pessoas estejam sempre por perto, de plantão.
    Amizade não é dependência, submissão.
    Não se têm amigos para concordar na íntegra, mas para revisar os rascunhos e duvidar da letra.
    É independência, é respeito, é pedir uma opinião que não seja igual, uma experiência diferente.
    Se o amigo desaparece por semanas, imediatamente se conclui que ele ficou chateado por alguma coisa.
    Diante de ausências mais longas e severas, cobramos telefonemas e visitas.
    E já se está falando mal dele por falta de notícias.
    Logo dele que nunca fez nada de errado!
    O que é mais importante: a proximidade física ou afetiva?
    A proximidade física nem sempre é afetiva.
    Amigo pode ser um álibi ou cúmplice ou um bajulador ou um oportunista, ambicionando interesses que não o da simples troca e convívio.
    Amigo mesmo demora a ser descoberto.
    É a permanência de seus conselhos e apoio que dirão de sua perenidade.
    Amigo mesmo modifica a nossa história, chega a nos combater pela verdade e discernimento, supera condicionamentos e conluios.
    São capazes de brigar com a gente pelo nosso bem-estar.
    Assim como há os amigos imaginários da infância, há os amigos invisíveis na maturidade.
    Aqueles que não estão perto podem estar dentro.
    Tenho amigos que nunca mais vi, que nunca mais recebi novidades e os valorizo com o frescor de um encontro recente.
    Não vou mentir a eles ¿vamos nos ligar?¿ num esbarrão de rua.
    Muito menos dar desculpas esfarrapadas ao distanciamento.
    Eles me ajudaram e não necessitam atualizar o cadastro para que sejam lembrados.
    Ou passar em casa todo o final de semana e me convidar para ser padrinho de casamento, dos filhos, dos netos, dos bisnetos.
    Caso encontrá-los, haverá a empatia da primeira vez, a empatia da última vez, a empatia incessante de identificação.
    Amigos me salvaram da fossa, amigos me salvaram das drogas, amigos me salvaram da inveja, amigos me salvaram da precipitação, amigos me salvaram das brigas, amigos me salvaram de mim.
    Os amigos são próprios de fases: da rua, do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, da faculdade, do futebol, da poesia, do emprego, da dança, dos cursos de inglês, da capoeira, da academia, do blog. Significativos em cada etapa de formação.
    Não estão em nossa frente diariamente, mas estão em nossa personalidade, determinando, de modo imperceptível, as nossas atitudes.
    Quantas juras foram feitas em bares a amigos, bêbados e trôpegos?
    Amigo é o que fica depois da ressaca.
    É glicose no sangue.
    A serenidade. (Fabricio Carpinejar)
    Querida amiga Sandra, parabéns!
    Lá se vão mais de 20 anos e 700km mas não deixo de pensar em ti, de te querer bem e desejar sucesso!
    Fico bem feliz ao vê-la rodeada de pessoas queridas. Muita paz, amor, força. Beijo grande!

    Ah! Parabenizo o projeto e a todos que de uma maneira ou outra estejam envolvidos! Luz!

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